Controle de Redes de Telecomunicações

A transformação digital não implica somente em mudanças no setor de TI. Em razão da acelerada globalização e um mercado intensamente competitivo, empresas que constroem, operam e exploram as redes – desde a infraestrutura até os serviços de conectividade – também precisam se adequar rapidamente à nova realidade digital, contando com maior agilidade na implementação de modernos serviços.

Desde a camada física até as camadas lógicas, as redes atuais empregam uma enorme diversidade de tecnologias, arquiteturas de rede, fabricantes e operadoras, com características próprias de configuração, monitoramento e comercialização.

Se faz necessário que os novos serviços possuam uma infraestrutura flexível, com ampla cobertura, podendo ser compartilhada por diferentes serviços e possua uma conectividade transparente, com intensa utilização dos recursos.

Entretanto, para funcionamento pleno, o suporte às diversas modalidades de conexão em ascensão é imprescindível. Hoje, um gerenciamento das redes fragmentado não é suficiente, é preciso integrar os recursos e serviços em uma visão detalhada que permita gerenciar as conexões de maneira transparente, segura e imediata, independentemente de quais sejam as tecnologias, fabricantes e operadoras.

Atenta às necessidades do mercado, a Netcon Americas fornece o sistema de inventário de redes e conexões ConnectMaster™, que permite controlar o inventário físico e lógico das redes e conta com aplicativos para o planejamento e projeto, controle de implementação e suporte ao ciclo completo das redes. Além disso, a empresa criou uma divisão de desenvolvimento de software e integrações, onde analistas e programadores criam soluções para conectar aplicativos e sistemas ao repositório unificado de informações das redes no ConnectMaster™.

Confira as oportunidades na integralização das redes

Com grandes avanços na integração e flexibilização dessas redes diversas, estão surgindo novas possibilidades de negócio para todos os envolvidos com telecomunicações.

Os provedores de infraestrutura e de conectividade podem oferecer seus recursos de rede em um “balcão de negócios aberto” onde seus clientes – empresas de serviços de telecomunicações, de nuvem, de virtualização, de comunicações fixas e móveis, entre outros – e arquitetos de soluções podem consultar sobre a disponibilidade de serviços para o acesso, suporte a redes de rádio – para equipamentos de 5G e IoT, por exemplo – e recursos de interconexão específicos para todo tipo de sinais.

Para uma operadora de redes de acesso e de interconexão, abrir suas redes ao mercado e oferecer seus recursos de forma transparente, acessível e compartilhada permite recuperar seus investimentos imobilizados, aumentar suas receitas e tornar-se vital no novo ecossistema de telecomunicações. É fundamental que reconheçam a atual configuração das redes e a facilidade em contratar, configurar e ativar os serviços rápido e corretamente.

O panorama é muito positivo para as operadoras de recurso, como:

1. redes de fibras ópticas de acesso (ponto a multiponto com GPON, por exemplo) ou cabos de alto número de fibras em ambientes urbanos;
2. infraestrutura para a cessão compartilhada de espaços condicionados com energia e refrigeração para colocation de equipamentos de terceiros;
3. torres e rooftops ou postes e pontos para instalação de antenas;
4. redes abertas compartilhadas de rádio no acesso (Open RAN, redes WiFi6 e similares) em recintos fechados e abertos;
5. redes de fibras ópticas, apagadas ou iluminadas, para oferecer serviços de comprimento de onda (serviços de lambda) ou de capacidade (Carrier Ethernet, IP, MPLS, SDN, OTN, SDH e outros).

Desafios para as Operadoras de Redes

A maior dificuldade para os proprietários de redes que querem posicionar-se no mercado aberto é facilitar o acesso à visibilidade da configuração e da disponibilidade de suas redes.

Anteriormente, era difícil contar com uma visão clara e correta das redes de acesso, devido à dinâmica do mercado e serviços que alteravam constantemente a configuração das redes. Nem sempre a imagem da rede vista pelos operadores era fiel à situação real em campo, o que causava atrasos e custos adicionais na ativação dos serviços.

Com o aumento da complexidade das redes, as empresas operadoras precisaram buscar soluções que refletissem a situação real das redes, com uma visão clara e atual dos recursos disponíveis em cada fibra, cabo, duto, etc., e das conexões em cada distribuidor de interfaces, em cada caixa de emenda, cada caixa de derivação e cada cliente.

Foi preciso também integrar a visão da conectividade nas camadas lógicas para os diversos tipos de tecnologias.

Quando a rede e os serviços de conectividade passam a ser oferecidos a operadoras externas, é ainda mais necessário contar com essa visão integrada. As operadoras-clientes precisam ter acesso à visão dos recursos disponíveis, à reserva desses recursos e a uma configuração e contratação simples.

O êxito da oferta de serviços de rede a provedores de serviços de telecomunicações depende de uma visão correta, atualizada e unificada dos recursos das redes neutras e sua integração nos processos operacionais e de negócios de seus clientes.

Soluções

A solução proposta para os novos desafios inclui três elementos:

1. um sistema de inventário capaz de cadastrar todos os elementos das redes, incluindo o estado de ocupação, o plano de conectividade e a disponibilidade de portas, fibras, e conexões e que permita incluir a própria rede física – normalmente opaca – entre os elementos gerenciáveis da rede;
2. a integração no inventário das conexões lógicas das mais diversas tecnologias (lambdas/DWDM, SDH, OTN, Carrier Ethernet, IP, VPN/IP/MPLS e SDN, por exemplo);
3. interfaces de software para integrar esse inventário nos processos e sistemas de gerência das operadoras clientes.

Dessa maneira, o inventário físico e lógico passa a ser a plataforma de convergência de todas as informações sobre a rede.

Com esse sistema, basta uma simples consulta para conhecer, configurar e reservar os recursos compartilhados. Alguns exemplos de uso são:

1. um provedor de acesso em banda larga sem rede em determinada localidade pode utilizar as redes GPON das operadoras locais para conectar-se a clientes;
2. uma operadora de redes de 5G pode utilizar as redes ópticas de operadoras locais para conectar as suas antenas em localidades onde não possuem fibras próprias;
3. operadoras de infraestrutura de torres, postes inteligentes e rooftops podem utilizar redes metropolitanas de fibras ópticas para completar sua oferta às operadoras de redes 4G e 5G;
4. operadoras de telecomunicações podem incluir em suas ofertas o transporte de dados até seus data centers utilizando redes neutras;
5. operadoras de serviços de conectividade a clientes corporativos podem incluir serviços contendo segmentos de operadoras de redes neutras.

A vantagem para os possuidores de redes é poder integrar seus recursos às ofertas das operadoras que não disponham de redes nas respectivas áreas.

Conclusão

A Netcon Americas oferece, além dos aplicativos já citados para planejamento e engenharia das redes e suporte à operação das redes, as ferramentas Netcon Platform™ e Webtools™ que permitem executar funções tais como:

• estudos de viabilidade de atendimento e vendas
• reserva de recursos de redes
• estatísticas de vendas
• integração com sistemas de provisionamento
• dashboards
• busca rápida de conectividade
• operações administrativas

Além dessas funções, também se oferecem aplicativos para:

• supervisão do tempo de resposta
• integração com ferramentas de colaboração
• monitoração do desempenho
• dashboard com diversos tipos de estatísticas comerciais

Para a consolidação das ofertas de recursos de redes neutras, nossa equipe também desenvolveu plataformas de comercialização dos recursos das operadoras ao mercado por meio de interfaces de software para consulta, reserva e configuração.

Para maiores detalhes, consulte nosso site web ou entre em contato diretamente com nossos especialistas.